A partir desta quinta-feira, 31, o Governo do Amapá deu início a dois dias de debates sobre o papel da concessão florestal no desenvolvimento econômico e sustentável do Estado. O encontro acontece no Palácio do Setentrião, na capital, e discute as perspectivas da concessão florestal no Amapá e também aborda a geração de recursos para o Estado e municípios a partir das concessões, resultando em mais políticas públicas para a população. A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) é responsável pela organização do evento que reúne técnicos, gestores de instituições ambientais, representantes de empresas do setor florestal e da sociedade civil e organizada.
O seminário é uma parceria com o Mosaico da Amazônia Oriental, Embrapa, Serviço Florestal Brasileiro e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com o apoio do Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé). O encontro segue até amanhã, 1º de setembro e também vai abordar a geração de recursos para o Estado e municípios a partir das concessões, resultando em mais políticas públicas para a população.
O objetivo é estimular e fomentar a discussão em torno das concessões florestais, promover a integração das instituições envolvidas e informar a sociedade civil sobre o desenvolvimento das práticas de manejo. Haverá mesas temáticas que farão abordagens sobre a importância da concessão florestal no desenvolvimento do Amapá e a geração de recurso para o Estado e municípios. Além disso, será apresentado um panorama das concessões, e as oportunidades para fomentar o manejo comunitário.
O vice-governador, Teles Júnior, destacou que trazer essas informações e discutir com as partes envolvidas é fundamental para que se alcance o resultado esperado, que é possibilitar de fato a prática do manejo florestal de forma responsável e segura.
“A preservação mais importante da Amazônia, o ativo mais importante é o Amazônida, é esse ativo que tem que ter dignidade, acesso à educação, a saneamento, é esse ativo que precisa sobreviver, todo e qualquer esforço de preservação da Amazônia só faz sentido se nós pudermos atender as pessoas que moram aqui", disse o vice-governador
Na abertura do evento, houve a formação das mesas temáticas que farão, durante o seminário, abordagens sobre o manejo florestal, com esclarecimentos e apresentações do manejo como uma alternativa de desenvolvimento econômico responsável por meio do uso de técnicas que permitem a utilização dos recursos naturais visando a conservação. Uma atividade planejada que inclui todas as etapas de extração de madeira e reflorestamento, como processos logísticos e a obrigatoriedade de conservação da área.
A secretária de Estado do Meio Ambiente, Taisa Mendonça, relatou que essas ações conjuntas são essenciais para fortalecer e garantir políticas ambientais efetivas com sustentabilidade social e ambiental.
“Essa discussão com gestores, técnicos e a sociedade civil, possibilita uma tomada de decisão mais acertada e viabiliza a elaboração de políticas públicas viáveis e aplicáveis que alinhem desenvolvimento econômico com respeito ao meio ambiente, garantindo um futuro equilibrado para essa e para as próximas gerações”, finalizou a secretária.
Marcos Almeida, diretor de Desenvolvimento Ambiental da Sema coordenou o debate intitulado: Concessões Florestais no Estado do Amapá" Onde estamos, onde iremos chegar, trazendo questões relevantes sobre as possibilidades que o estado tem de alcançar desenvolvimento econômico por meio da utilização de práticas de manejo florestal enfatizando o grande potencial do Estado.
"O Amapá vai ser a maior fronteira de madeira legal do Brasil", disse Marcos.
Arlete Leal, da Associação de Mulheres Extrativistas Sementes do Araguari que trabalha há mais de dez anos com produtos artesanais da sociobiodiversidade, com destaque para a andiroba, falou do impulso que esses eventos podem trazer.
"Produzimos óleo, sabonete e vela e unguento a partir do que a gente extrai da floresta e daí temos uma fonte de renda que contribui muito para a nossas despesas, e participar desse debate nos possibilita dizer para as nossas autoridades que nós somos povos da floresta e conseguimos gerar recursos sem destruir", falou Arlete
Welinton Conci, diretor executivo da TWForest falou da função do manejo florestal como instrumento como verdadeiro instrumento de preservação.
"Eu não tenho dúvida nenhuma de que o manejo florestal sustentável é o que realmente faz a guarda da floresta e tem a responsabilidade de rejuvenescer as nossas florestas, mas não existe preservação se nós não pensarmos no social", disse Conci.
Para amanhã, está previsto na programação, além da continuidade das apresentações, a discussão que traz o manejo florestal comunitário como uma segunda via que utiliza a força da comunidade para realizá-lo. Isso acontece de maneira conjunta com as empresas, moradores, entidades e demais partes que buscam a conservação e exploração sustentável da área.
Manejo Florestal:
Conjunto de técnicas aprimoradas que possibilitam a utilização dos recursos naturais visando a sua conservação. E a utilização racional e ambientalmente adequada dos recursos naturais. Assim, a extração de madeira e da vegetação será sempre de maneira equilibrada. Além disso, devido ao reflorestamento e conservação da área, o local é preservado.
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